Sábado, 19 de Novembro de 2005
Baixo o olhar
Desvio-o da luz
Donde irrompe silhueta multiforme
Cuja sombra não ofusca deslumbrante corpo
Onde pousam parcos tecidos de ceda
Que permitem alimentar a imaginação
Do intelecto mais vazio
Movimenta-se em sintonia do brilho
Que resplandece do reflexo da sua pele
Levemente coberta com translúcidos combinados
Que enfatizam as suas formas
Transportando-me para o mais original dos desejos
Conquista
Sedução gratificante e envolvente
Ergue-se o olhar
Lábios que sorriem
Emoção que exalta instintivamente
Cruzam-se os olhares de cumplicidade
Do jogo da vida
Sinto o odor que os seus cabelos emanam
A textura da sua derme
As proeminências que me tocam o peito
E me levam, primariamente, a gritar de êxtase
Cortinados ilusórios
Imaginação carente
Que se deixou enganar novamente
Por cobertura de janela
Que visa impedir olhares indiscretos
Daquilo que não queremos que seja visto
E muito mais se vê
Posted by seforis at 05:55 PM | Comentários: (1)
Sábado, 5 de Novembro de 2005
Ver através destes olhos que filtram mais do que me convém
Desviando a minha percepção sensorial por caminhos orgânicos indesejados
Transformando a imaginação em potencial realidade envergonhada
De uma conjuntura desgraçadamente opressora
Espero